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Mostrando postagens de outubro, 2017

Sobre o tempo e os propósitos da vida

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por Guilherme B. Ceolin   Gostaria de ter mais tempo para ler e escrever. Com esta pequena frase, resolvi começar este artigo sobre minhas reflexões sobre o tempo e os propósitos na vida. Tema bastante pertinente a ser dissertado em um blog sobre alimentação, saúde e emagrecimento, aliás. Reconheço que minha motivação para propor este tipo de discussão filosófica aqui no Paleodiário não foi a mais agradável do mundo. Pelo contrário, foi até bastante sofrida. Nos dois últimos meses, tive um problema de saúde e sofri duas perdas pessoais. Graças a Deus, nada com minha família (ainda que eu não seja religioso, não existe uma expressão melhor para ser dita no momento).  Primeiro, um dos professores da faculdade que mais influenciaram minha carreira atual veio a falecer com pouco mais de sessenta anos. Ele era um homem doente, já havia enfrentado câncer, era tabagista inveterado e outras coisas mais. Não foi necessariamente uma surpresa ter morrido. Ainda assim...

Eu me amava antes, e agora me amo muito mais!

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Sempre fui gordinha. Minha mãe, em minha infância, cansou de me levar em nutricionistas e endocrinologistas por conta do meu sobrepeso – porém eu não me importava! Aquilo tudo que minha mãe tentava fazer por mim, não entrava em minha cabeça. Eu era uma criança e só queria comer doces. Eu tinha uma saudade boa, sempre comi de tudo e mais um pouco! Porém em uma época meu colesterol estava muito alterado e a médica disse que eu poderia desenvolver diabetes. Isso deixou minha mãe muito preocupada, então fizemos dieta. Creio que nessa época deveria ter uns 10 anos. Consegui normalizar meu colesterol e tudo mais, então voltei a comer novamente. Aí veio a adolescência. Tive a festa de 15 anos do sonho de qualquer menina dessa idade. E estava muito gorda, pesando uns 112kg nessa época. Vocês podem se perguntar: "Você se importava com isso?". E minha resposta será: "Não".  Eu ainda não ligava para o meu sobrepeso, pois apesar dele eu não tinha problemas de s...

Evento paleo/lowcarb em Brasília!

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Para os brasilienses (e para quem estiver por lá no dia 18/11), boa notícia! Três grandes expoentes do mundo paleo/lowcarb vão fazer uma palestra imperdível: Erik Neves (médico), Lissandra Bischoff (criadora do fenomenal blog Resistência à Insulina ) e Mônica Souza (criadora do delicioso Cozinha Consciente ). Não perca a chance de aprender um bocadinho mais! Para fazer a sua inscrição, clique na imagem abaixo!

Fibras - os anti-nutrientes

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Artigo traduzido por Guilherme B. Ceolin. O original está aqui . Por Dr. Jason Fung Quando consideramos os benefícios nutricionais dos alimentos, pensamos em vitaminas, minerais e demais nutrientes que eles contêm. Pensamos naqueles componentes dos alimentos que nutrem o corpo. As fibras, por sua vez, são completamente diferentes. A chave para entender o efeito das fibras é perceber que seus benefícios não são os de um nutriente, mas de um anti-nutriente. Se você tem uma doença de excesso de nutrientes, como na obesidade ou Diabetes Tipo-2, os anti-nutrientes são opções terapêuticas úteis. Em contraste com a maioria dos alimentos, as fibras têm a rara capacidade de reduzir a absorção e a digestão. Fibras restringem em vez de adicionar. No caso de açúcares e insulina, isso é bom. As fibras solúveis reduzem a absorção de carboidratos, o que, por sua vez, reduz os níveis de glicemia e insulina. Em um estudo, os pacientes com Diabetes Tipo-2 receberam refeições líquidas conten...

Bolo de cenoura com coco e cobertura de brigadeirão

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Outro dia eu esbarrei com uma versão desse bolo feita com adoçante, lowcarb. Como estou tentando evitar os pozinhos mágicos, decidi transformá-la em 100% paleo.  Vou te contar: ficou MUITO bom. Cobertura 300g de creme de leite 3 ovos 1 xícara de cacau em pó 100% 5 colheres de mel (ou adoçante a gosto, para versão lowcarb) Massa 200g de cenoura crua, picada 3 ovos 1 xícara de farinha de coco 1 xicara de coco ralado 1 xícara de manteiga derretida 5 colheres de mel (ou adoçante a gosto, para versão lowcarb) 1 colher de sopa de fermento químico Como fazer liquidifique todos os ingredientes da cobertura unte uma forma de bolo com bastante manteiga e ponha a cobertura liquidifique todos os ingredientes da massa, exceto o fermento. Se precisar, adicione água para a massa ficar mais líquida.  adicione o fermento e misture com uma colher ponha a massa sobre a cobertura pré-aqueça o forno a 200C ponha a forma em banho-maria por 50-60 minuto...

7 biomarcadores de longevidade a serem observados

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Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui . por Mark Sisson No ano passado, escrevi sobre  10 dos preditores mais interessantes da longevidade . Muitos deles eram subjetivos, mas como todos sabemos, os processos fisiológicos objetivos que ocorrem no corpo humano também prevêem quanto tempo vivemos. Por sorte, podemos medir a maioria deles. Alguns são padrão em exames médicos. Alguns exigem testes mais elaborados (e caros). Alguns você fazer em casa com objetos domésticos simples. Mas se você se importa com o quão bem está indo no jogo de longevidade, vale a pena prestar atenção a alguns deles. Proporção Triglicerídes/HDL Também conhecido como "índice aterogênico plasmático", uma proporção alta de triglicerídeos para HDL é um dos melhores indicadores do risco de doença cardíaca. Tem o benefício adicional de também predizer o tamanho das partículas de lipoproteínas e a resistência à insulina . Todos eles afetam a longevidade de uma pessoa. ...

Fatores de autoimunidade: a dominância Th1 / Th2

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Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui . por Mark Sisson Com condições auto-imunes, a estratégia mais eficaz que você pode empregar é reduzir a resposta inflamatória no corpo. Coma paleo/primal. Pare com o excesso de treino . Não descuide do sono. Reduza o estresse . Ao mesmo tempo em que paleo/primal reduz as entradas pro-inflamatórias e proporciona ao corpo amplas influências anti-inflamatórias, algumas pessoas se beneficiam - pelo menos temporariamente - de dar alguns passos extra com protocolos autoimunes específicos. Mas e se você estiver tomando todas essas providências e seu corpo ainda não está respondendo? Atualmente, os leitores me perguntam sobre o domínio Th1 e Th2 em relação à auto-imunidade. O que significa se você é T1 ou T2 dominante? Quais nutrientes respondem melhor para ambos? Os pesquisadores estão obtendo uma melhor compreensão das citocinas e das células T-auxiliares e seu papel nas respostas imunes. Vamos dar uma olhada mais de per...

Quitutes da Andressa - Cookies de amendoim e coco

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Biscoitinhos para um lanche rápido no meio da tarde (ou a qualquer hora :-D) 2 xícaras de farinha de amendoim  ½ xícara de coco ralado não adoçado (integral) 4 colherinhas de chá de fermento em pó (químico) Adoçante a gosto  4 colheres de manteiga 4 colheres de óleo de coco (caso não tenha óleo de coco pode colocar apenas manteiga) 2 ovos Essência de baunilha Opcional: gotas ou pedaços de chocolate 70 ou 85% cacau Misture numa tigela os ingredientes secos e reserve. Misturar com as mãos os ingredientes acima citados com os secos, o calor das mãos irá amolecer a manteiga no ponto adequado. Dica: coloque metade da manteiga e do óleo de coco inicialmente e acrescente aos poucos a outra metade para monitorar o ponto. A consistência ideal é a de pegar na mão e fazer bolinhas. Modele os cookies da forma que desejar (dica: fazer em forminhas de silicone para biscoitos ou cupcake).  Colocar pedaços/gotas de chocolate amargo e assar em forno 180 gr...

Viés de gênero em pesquisa médica: como funciona e porque importa

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Artigo traduzido por Hilton Sousa. O original está aqui . por Mark Sisson Alguns meses atrás, a questão do viés de gênero na pesquisa médica surgiu no quadro de comentários. Era certamente uma questão sobre a qual eu tinha lido ocasionalmente. Mas também sou proponente de intervenções no estilo de vida. Eu não gasto tanto tempo quanto outros investigando os mínimos detalhes do melhor tratamento médico por uma boa razão, mas a conversa me fez pensar. Talvez fosse hora de um artigo, afinal de contas... E então as perguntas começaram a chegar. Como o gênero figura na medicina e qual é exatamente o viés de gênero nesse contexto? Como funciona? Como foi medido? Quais são as consequências? Quanto isso deve influenciar a nossa confiança na literatura médica e recomendações subseqüentes - a validade dos achados, a eficácia do tratamento, a segurança das prescrições de medicamentos? E, finalmente, há algum progresso que estamos fazendo ou com o qual podemos contar no futuro próximo...