Low-carb: muito além da estética
Sinto um orgulho imenso por ter conseguido, aos 34 anos, conquistar um corpo, por dentro e por fora, melhor do que quando eu tinha 21! No começo da minha mudança eu ouvia muito: “Para quê? Você já é magra!”, “Você não precisa!”, “Você vai ficar doente!”, “Isso é coisa de maluco”, “É radical demais”. Confesso que tive que passar por cima da minha ignorância também.
Um dado interessante é que os casos de sucesso com a alimentação lowcarb, paleo e primal que eu pesquisava as pessoas estavam, em sua maioria, com algum nível de sobrepeso. Perguntei: Por que eu não posso também?
Além disso, pesquisei no site do Dr. José Souto, e em outros diversos artigos de fora que relacionavam a SOP (Síndrome dos Ovários Policísticos) à resistência insulínica. Isso despertou ainda mais o meu interesse. Queria me libertar do anticoncepcional, já tomava há pelo menos 10 anos para “tratar” essa síndrome.
Então, eu decidi que queria me conhecer melhor. Eu quis cuidar do lugar onde quero ficar muito tempo: meu corpo! E sou feliz por esta decisão!!
Foi muito libertador para mim. No entanto, confesso que no começo fiquei insegura e fiz vários exames. Me despedi do anticoncepcional e dei início a uma nova vida. Estou há 1 ano controlando a alimentação e fazendo atividade física, e nenhum exame acusa mais a bendita SOP. Minha menstruação funciona como um reloginho, tem data certa e isso é incrível!! Eu nunca estive tão regular até mesmo quando tomava aquela bomba de hormônios. Hoje tenho mais disposição para me exercitar e sem constrangimento algum, a libido melhorou e muito!!
Espero inspirar outras mulheres a se empoderar das suas próprias vidas!!!
Por fim, minha composição corporal ficou bem melhor (aspectos físicos). Antes a minha relação cintura x quadril era desproporcional ao meu biotipo.
Quanto aos aspectos internos, os meus exames ficaram bem melhores! Lembro que em um dos artigos que li dizia que as mulheres com SOP têm quase sempre um certo grau de problemas de manejo do açúcar no sangue, caracterizado pelo excesso de insulina e intolerância aos carboidratos.
Foi aí que resolvi analisar meus exames de sangue. Pois como a insulina tem como uma de suas funções converter o excesso de energia da glicose em triglicerídeos (gordura) tudo fez sentido pra mim.
No gráfico comparativo entre a relação triglicerídeos versus HDL (colesterol bom) dos meus exames de sangue ficou evidente a queda dos triglicerídeos com a transição highcarb para lowcarb. Além disso, o HDL foi melhorando.
Sou grata ao meu marido que me apresentou esse estilo de alimentação e insistiu para que eu pudesse me alimentar melhor e cuidar mais da minha saúde!!
Vivian
Obs: 3 amigos meus têm seus casos publicados aqui no Paleodiário! São eles o Rodrigo, o Vitor e a Bruninha. Feliz por todos!!!
E você? Quer contar a sua história e inspirar outras pessoas? Se sim, escreva um texto, junte umas fotos e mande para [email protected].
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