Minha experiência com um novo estilo de vida chamado PALEOLÍTICA

Muitas pessoas estão me perguntando sobre o novo estilo de vida adotado e me perguntam ansiosa: Que dieta é esta?

Quero esclarecer que não é mais uma dieta e sim um estilo de vida.

Dieta pra mim sempre foi algo difícil e que exigia muito sacrifício, por isso não tinha mais disposição para fazer nenhuma.

Quando ouvi falar sobre a PALEOLÍTICA eu achei extremamente intrigante e de uma sedimentação bastante concreta, e que fazia muito mais sentido do que tudo o que eu já havia feito... e olhe que o que eu conhecia muuuuuuitas dietas.

Mas, a princípio, como todo mundo, tive medo de não dar conta de ficar sem pão, macarrão, arroz, bolos e doces e refrigerantes. 

Compreendi sinceramente como funcionava e que era conceitual e personalizado.

Passei literalmente um ano me preparando para abraçar esse novo estilo de vida. Nesse período pesquisei bastante a respeito e principalmente ouvi muuuuuitas vezes as palestras do Dr. José Carlos Souto e acompanho seu blog.

Fui compreendendo e acima de tudo entendendo que este era um caminho sem volta, pois a partir do momento que você toma conhecimento é burrice voltar atrás.

No dia 31 de dezembro de 2014, sim, tomei a decisão... Era pra valer... quem quer pra valer se motiva pelos desafios. Fui para uma farta ceia de Natal com o firme propósito de ali, cercada de mesas fartas de todo tipo de guloseimas iniciar o meu propósito.

Comi pernil e morangos acompanhado de água. Já sabia que as frutas vermelhas tinham menos teor de açúcar, e que ao contrário do que diziam, a gordura não era a grande vilã e sim o açúcar e as farinhas com seu glúten. 

E ali começou... a cada dia fui descobrindo o prazer de comer comida de verdade.

Percebi principalmente que este era um estilo de vida totalmente personalizado, ou seja, você é único e apesar de terem os parâmetros gerais, precisava tratar meu organismo como único e respeitar suas necessidades de acordo com a demanda dele.

Não precisava mais comer de 3 em 3 horas como era de praxe.

Nos primeiros dias comecei a ter uns sintomas de gripe, coriza, corpo ruim, vontade de ficar na cama jogada, sem força. Pensava comigo: Era para eu ter energia e não o contrário.

Daí descobri que eu estava tendo a famosa "gripe low-carb", ou seja, na verdade uma baita crise de abstinência do carboidrato. Pra quem comia pão, arroz, grãos, açúcar e todo tipo de trigo, era óbvio que meu organismo sentiria porque cortei tudo repentinamente. Ou fazia assim ou me permitiria aqui e ali quebrar os princípios e teria dificuldade de perseverar.

E sabia que aquilo passaria e viria a tão sonhada energia. 

Com obesidade, um quadro de pré-diabetes, estava completamente sem energia e parecia que estava sofrendo de uma fadiga crônica. 

E como era de se esperar a energia veio... Subia e descia escadas saltitante. Meu Deus, há quanto tempo não fazia isso. Estava sempre esgotada.

Ainda não eliminei tudo o que preciso, mas já me sinto tão bem fisicamente e hoje tenho outra qualidade de vida.

Não pesei, não tirei foto do antes, nada programei porque não tinha como foco principal o emagrecimento e sim me livrar do diabetes. Até me arrependi de não ter feito isso, mas de fato nem me lembrei.

O que eu aconselho a quem quer entrar nesse novo estilo de vida é primeiro procurar conhecer bastante sobre o assunto e como funciona, procurar orientação médica (contudo o médico precisa ser conhecedor e praticante, senão ele vai dar o contra). Quando você se conscientiza primeiro, ninguém te convence depois. Infelizmente a medicina tem andado sob o comando das indústrias alimentícia e farmacêutica, que lucram loucamente com as doenças.

Aos 5.8 não faço uso de remédio nenhum. Hoje tenho qualidade de vida, energia, acabou a fome voraz. Só como quando tenho fome e quando meu organismo pede.

Não mais nenhum tipo de farinha, glúten, refrigerante, doces, batata, grãos, óleos...

Agora como sem culpa: ovos, cozinho na gordura de porco, abacate, côco, torresmo, manteiga, ghee, bacon, azeite, creme de leite, nata (delícia) e as castanhas e avelãs da vida, uma picanha suculenta e tudo isso acompanhado de muita verdura e legumes. Não é somente à base de carne e gordura. O importante é respeitar seu organismo e perceber o que é bom e o que não é, porque ele nos conta tudinho.

Temos muita carência de médicos e nutricionistas que pelo menos se importam em estudar e conhecer, porque a maioria ainda está na outra vibe e ainda falando absurdos sobre esse este novo/velho estilo de vida, porque nossos avós tinham muito mais saúde porque não comiam comida industrializada. 

Preferem indicar uma barrinha de cereal ou um pão integral do que uma lasca de côco ou um maravilhoso abacate ou um café turbinado.

Ainda não cheguei onde quero chegar, mas não tenho pressa, porque não estou perdendo, estou ELIMINANDO.

E, minha felicidade maior é ter a glicose medindo 96 depois do almoço e pela manhã a média de 95. Isso de fato não tem preço.

Como COMIDA DE VERDADE!


Lígia Lima
Consultora em Visagismo
Barbacena – Minas Gerais

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