Dia do Lixinho

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Hoje de manhã, a minha esposa me mostrou algumas compras que fez para a nossa filha levar para escola: biscoito recheado, waffer, suco de caixinha, Kinder Ovo. É o dia do lixinho 🙂
Não que filhota não coma carbs refinados regularmente: no almoço e jantar, eles inexistem lá em casa (e ela adora o torresminho com abobrinha, repolho e brócolis :-), mas o lanche da escola quase sempre tem biscoitos. Só que geralmente são de água-e-sal ou maizena, e vão acompanhados de castanhas e frutas. Esporadicamente ela ganha chocolates, e eu não impeço de comer: ela já tem noção do que deixa e do que não deixa “o sangue doce”, e com os seus quase 4 anos, está assimilando bem os conceitos de “de vez em quando” e “sempre”.
Como ainda é muito novinha e não apresenta tendências à obesidade, não fico estressando a questão da comida de verdade. Quando vamos a festas infantis, deixo comer bobagem o quanto quiser – por sorte, geralmente nem é tanto assim…
Confio na sementinha que estou plantando: ela já gosta realmente de comer todos os tipos de salada (exceção para jiló, cebola e pimentão 🙂 e carnes. Nos últimos dias, tem explicitamente me cobrado folhas (eu comprei só alface na última ida ao sacolão). E vendo as minhas sessões de maromba, gosta de “fazer exercício” também.
Uma das coisas que mais percebo fazerem a diferença, é o fato de não termos TV em casa. O aparelho existe, mas não tem antena e nem cabo. Ou seja, só mostra “chuviscos”. Tudo o que assistimos é baixado da internet: filmes, seriados, desenhos animados, documentários. As notícias chegam apenas pela internet. 
O resultado disso é que a Sara não fica exposta à propaganda – que como todo mundo sabe, é a alma do negócio. Então ela não vive querendo comer lixo: adora os Backyardigans, mas nunca ouviu falar do picolé dos Backyardigans (e nem eu ouvi – talvez ele nem exista). Idem para o chocolate da Doutora Brinquedos. Na cabecinha dela, o lixo já é algo que se come de vez em quando. 
O doce de “todo dia” é picolé natural de morango, abacaxi e creme de leite; ou abacate batido com banana, castanhas e mel; ou fat bombs
Assim vou tentando equilibrar o que a baixinha come – mostrando o que é bom e o que não é, para que ela possa formar a própria opinião. 
Daqui a alguns anos, eu conto o resultado. Por enquanto, vou acreditando no slogan do colégio dela: “O exemplo é o melhor ensino”…
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