Retroativando

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Fui uma criança ativa, embora não gostasse de praticar esportes formais. Nada de futebol ou vôlei para mim – gostava era de correr na rua, fazer guerra de mamona, pular de barrancos sobre montes de terra, explorar – no intervalo entre um livro e outro. Foi uma infância magra, mas que desembocou numa pré-adolescência gordinha e finalmente me tornei um adulto magro – à base de muita atividade física (capoeira e corrida, principalmente). 
Seguiu-se o casamento, que teve pouco ou nenhum impacto no peso, mas um acidente me mandou para a mesa de cirurgia em 2007. Duas intevenções no ombro direito, e 6 anos depois, eu estava 14kg mais gordo e com colesterol bastante alterado. A busca pela diminuição do peso começou então – mas sem conseguir o nível de atividade que tinha pré-cirurgia, a batalha foi vergonhosamente perdida. 
Os meus hábitos alimentares já eram “saudáveis” na maior parte: nada de refrigerantes, nada de balas. Chocolates aconteciam aos finais de semana, juntamente com as pizzas e sanduíches. Durante a semana, carnes magras, saladas, pouco arroz e alguma massa – e pão, muito pão.
Corta para fins de 2012, já cutucando a faixa dos 80kg. Um amigo me mandou um artigo falando sobre paleodieta, e me interessei. Li um pouco, e o rationale por trás da coisa me pareceu bacana: “coma o que o seu corpo nasceu para comer”. Em termos de restrição, não me pareceu tão difícil assim – açúcares refinados praticamente só existiam na minha alimentação nos chocolates e sorvetes (que eram comidas, não vícios); macarrão, pães e bolos tinham seu papel diário, mas via de regra já eram trocados por saladas sempre que possível. Opa, não é tão complicado assim…
… e apesar disso, levei quase 6 meses para começar. No final de fevereiro de 2013, tomei a decisão e fiz o corte radical. De lá para cá, passei a só consumir comida de verdade: carnes, verduras, legumes, frutas, umas poucas raízes e derivados de leite.

Os 15kg se foram, e voltei a ter o peso que tinha aos 18 anos (já estou quase nos 40…) em agosto de 2013. Todos os exames sanguíneos que estavam alterados, voltaram ao normal (ou muito perto disso). A minha fibromialgia, diagnosticada em 2003, está controlada (ok, há um fator psicológico forte que é o “sentir-me bem com o novo corpo” – sabidamente a felicidade ajuda no combate à fibro). Deixei de ter espinhas, e passei a dormir muito melhor.

O caminho para mim foi mostrado e comprovado na prática: comida de verdade é a melhor forma de se alimentar. Nada contra quem consome arroz com feijão ou coca-cola com coxinha – só não dá mais para mim…

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