Decidi que esse era o estilo que eu queria para toda a minha vida
Minha adolescência toda foi uma briga constante com a balança: nunca fui muito gorda, mas sempre “cheinha” ou melhor, uma sanfona: às vezes menos, às vezes mais cheinha... Passada a adolescência a briga continuou e o auge do meu desespero foi quando passei a pesar o mesmo que eu pesava aos 9 meses de gestação. Sentia muitas dores na coluna cervical, dorsal e ombro direito, e não era devido ao peso: as dores eram de origem inflamatória, por esforço repetitivo, até porque essa região não é afetada com sobrecarga.
Em meio a tanto desespero de dor, pedi para Deus um socorro... Acredito que foi Ele que colocou a lowcarb/paleo na minha vida, através de uma amiga que me falou a respeito...
Já havia feito várias dietas, mas de repente caía em compulsão ou largava tudo por causa do famoso dia do lixo.
Quando iniciei a lowcarb foi com a mesma força de vontade que iniciava todas as outras dietas, e com o mesmo pensamento de que seria até atingir os objetivos – até porque ninguém é feliz fazendo dieta a vida toda... passar fome, para mim, era um absurdo.
Pois bem, comprei tudo que precisava para fazer o pão, que não podia faltar de manhã. Todas as farinhas legumes, saladas permitidas... me desfiz do que não era permitido, na minha casa não tinha mais nenhum pacotinho para abrir. Se eu queria comer, tinha que preparar... gente acredite: não é difícil preparar seu próprio alimento.
Passaram-se 2 semanas eu eu já havia perdido alguns quilos – e o mais interessante, sem passar fome... Como assim, dieta que não passa fome? "Meu Deus, lowcarb é tudo de bom" foi o que pensei...
Passei a pesquisar muito, seguir pessoas, médicos que estavam nesse mesmo estilo e fui ficando cada dia mais apaixonada... passaram-se mais ou menos 8 meses e eu já havia perdido uns 10kg. Como assim? Quase um ano e eu continuo na “dieta”? Simmm, passei a não reconhecer mais as porcarias como alimentos, passei a me alimentar somente com o que Deus nos deixou de alimentos “comida de verdade”...
E por falar em Deus... vocês lembram que no auge das minhas dores eu clamei a Ele? Então, onde foram parar as dores? Percebi que não sentia mais dores e neste exato momento decidi que esse era o estilo que eu queria para toda a minha vida e da minha família... só que família é um pouco complicado. Vamos falar disso...
As pessoas me dizem o tempo todo que eu emagreci muito, perguntam se estou doente... Gente, um ano sem tomar remédios, um ano sem sentir dores, me sentindo super-bem e saudável, e vêm me perguntar de estou doente?
Tais pessoas que vivem com um remedinho, reclamando de alguma dor, e eu que estou doente? Enfim, é muito difícil agradar as pessoas... Se você está gorda falam, se está magra falam também... Hoje não dou mais ouvidos e sigo me sentindo ótima, sem brigar com a balança e muito saudável... Nessa brincadeira toda foram 18kg e agora parei de emagrecer, mas não porque as pessoas pediram pra que eu parasse e sim porque cheguei ao peso certo para mim.
Antigamente eu era viciada em café-da-manhã. Era um ritual, não havia refeição mais prazerosa do que o desjejum... Isso também mudou, aderi ao jejum intermitente e quando faço me sinto ótima, é como se eu desse um tão merecido descanso do para a minha máquina.
Só tenho a agradecer todas as pessoas que me incentivaram, mesmo que indiretamente. E quem está iniciando, não desista!
Raquel
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