Estou feliz não só com a minha imagem

Neste mês completei dois anos de mudança de estratégia alimentar e de estilo de vida. Comecei da mesma forma que a maioria das pessoas começa uma “dieta”: início do ano, depois das festas e do carnaval. Já havia feito isso inúmeras vezes, mas emagrecia e depois engordava tudo de novo. Sempre ouvi as pessoas dizerem que eu nunca seria magra porque "minha estrutura era grande" então vivia uma relação dúbia entre o conformismo e o desconforto com meu corpo.

Foi uma amiga, à qual serei eternamente grata, que me falou sobre low-carb. A princípio fiquei abismada e preocupada com a saúde dela. Mas a necessidade e a curiosidade falaram mais alto e ressuscitei minhas apostilas de bioquímica pra procurar fundamento nessa aparente loucura de viver “sem” carboidratos. 

À medida em que eu estudava mais bases eu encontrava para justificar minhas escolhas e mais impressionada ficava com a influência que a má-informação tem. 

Como eu pude acreditar, por exemplo, que esperar ansiosamente 3 horas se passarem para comer uma refeição – que me deixaria com fome – fosse saudável?! Estudei muito, participei de grupos e passei a prestar mais atenção em como meu corpo reagia a determinados alimentos. Após esses anos continuo atenta aos sinais do meu corpo e já os compreendo melhor. 

Meu equilíbrio tem se mantido dessa forma: treino em casa 4 vezes por semana, mantenho uma alimentação cetogênica e o mais saudável possível com no máximo 30g de carboidratos líquidos com “carbnite” duas vezes por mês, faço jejuns de 20 a 24h duas vezes por semana e 18h quase todos os dias.

Emagreci 21kg em um ano, sigo mantendo o peso desde então e não tive mais crises de hipoglicemia. Minha estrutura corporal mudou com ganho de massa magra durante esse tempo e estou feliz não só com a minha imagem, mais por acreditar que estou fazendo as melhores escolhas para a minha saúde.



Aline

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