Nunca estive melhor, mais alerta, disposta e principalmente saudável

Hoje eu vim só agradecer!

Primeiramente quero agradecer um milhão de vezes à minha amiga Raquel Rocha: foi pesquisando para ela sobre resistência a insulina que encontrei o Blog do Dr. Souto. Depois vieram a nutricionista Alice Dalpicolli, a Paty Ayres, a nutricionista Djulye Annie Marquato e recentemente o Teco Mendes. Obrigada por fazerem toda a diferença nos meus resultados! 

Porque não foi só emagrecer: o excesso de peso me mantinha dentro de uma prisão sem muros, da qual eu não achava saída. Ainda por cima eu estava mergulhada numa tristeza que nem minha filha Thaynara (ao meu lado na primeira foto) conseguia me tirar. 

Meu caminho foi longo e com tantos altos e baixos que perdi a conta. Foram extatos 21 anos de muita luta e literalmente força de vontade para emagrecer com dietas tradicionais e com as falsamente ditas dietas balanceadas... e ficava naquele emagrece-e-engorda sem fim. 

Comecei engordando 20kg durante a gravidez em 1994, depois tive um distúrbio de tireóide que me "deu" mais 32kg. O que aconteceu foi que entrei na gravidez com 63kg e meu maior peso foi de 115kg – um ganho absurdo de 52kg. Também "ganhei" uma fome feroz que fazia parecer que se eu não comesse, meu estômago seria capaz de digerir meus pulmões. 

Minha luta para emagrecer começou logo após o parto... e foram cerca de 5 anos sem sucesso algum. Me sentia um saco de gordura ambulante, e a auto-estima já não existia mais. Não lembrava nem quem eu era. A verdade é que eu não gostava de quem havia me tornado e parecia não ligar mais... 

Foi assim durante um bom tempo... Até que em 2004 perdi o meu pai, que foi a maior paixão que tive na vida. Descobri aí que o fundo do poço era ainda mais fundo. Neste período conheci o meu cardiologista, Dr. Claudio Sobrinho. Eu tinha excesso de peso, pressão alta e pré-diabetes: era uma bomba-relógio ambulante. 

Recomecei com as dietas tradicionais, disposta a emagrecer ainda que precisasse passar fome. E foi o que fiz: emagreci cerca de 20kg, e foi esta perda de peso suada e muito sofrida que fizeram a grande diferença de eu poder estar aqui hoje: no final de 2009 fui diagnosticada com câncer de mama – daqueles bem agressivos. Aí vieram cirurgia, quimioterapia, radioterapia, hormonioterapia e uma insuficiência cardíaca por causa da quimioterapia. 

Nesta hora os 32kg ainda pesavam bastante e a fome parecia me devorar... Mas eu havia prometido para mim que se eu fosse morrer seria de fome: não iria engordar de novo. Todo o gordo deve imaginar o que passei... O medo de não saber quanto tempo aquele emagrecimento ia durar, e como controlar a fome que me devorava viva e não engordar mais... Dúvidas e dúvidas... 

Hoje o meu agradecimento é justamente por que não há mais dúvidas. Ao pesquisar sobre resistência à insulina pra minha amiga Raquel Rocha, conheci a verdade e ela me libertou. Hoje sei que não há fome sem a farra da insulina, e que como diz meu amigo Teco Mendes, "sem gostar do que me faz mal, fica tudo lindo". 

E que é possível sim emagrecer de forma saudável, comendo muito bem e principalmente comendo só quando se tem fome. Acabou a boca nervosa, eu não mastigo mais o dia inteiro... Aliás, hoje em dia minha refeição é deliciosamente uma por dia, feita à noite quando chego do trabalho. E aos que pensam "coitadinha" eu digo "não pensem assim".

Eu nunca estive melhor, mais alerta, disposta e principalmente saudável. E vocês devem estar curiosos. Qual meu peso atual ? Pode deixar que eu vou dizer: hoje eu peso 68kg, dos quais 12kg foram embora com paleo/low-carb, agora convertida em cetogênica e JI. 

Depois desta revelação alguns podem pensar "ora Síntia mas você emagreceu 35kg com dieta tradicional" – e eu vou precisar admitir: sim é verdade. Mas a que preço ? De muita dor, sofrimento e fome devoradora me roendo por dentro. Eu tive que usar e abusar da força de vontade literalmente, e por que eu não tinha escolha: era isso ou morrer – que estava fora de cogitação. 

Tenho uma filha pra formar, pós-graduar, mestrar e doutorar, e ainda netos pra ver crescer e mimar muito com bacon e chocolate 85%. E esta força de vontade não era minha, e sim de um Deus presente que foi e será sempre todo o meu sustento.

E agora o meu agradecimento e para todos vocês. Muito obrigada! Que Deus abençoe a todos!



Beijos!
Síntia



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