A pílula é má medicina: 7 maneiras pelas quais a Contracepção Hormonal prejudica as Mulheres
Artigo traduzido por Jussara Simões. O original está aqui.
por Lara Briden
Os clínicos sabem disso. As próprias mulheres sabem, porque elas se sentem melhor sem a Pílula. Mas os pesquisadores misteriosamente se recusam a ver a verdade que está bem na nossa frente. Eles se recusam a desafiar o Proselitismo da Pílula, e em vez disso gastam dinheiro em pesquisas comparando uma Pílula com a outra. Por que tentar escolher a menos pior entre as ruins? A verdadeira pergunta deveria ser: “As mulheres não ficam melhores sem essas drogas?”
Desafiando o Proselitismo da Pílula
O Proselitismo da Pílula repousa na ilusão de que o contraceptivo hormonal é o substituto para os verdadeiros hormônios humanos. Ele não é um substituto. As drogas frank-esteroides na Pílula, adesivo ou implante nem mesmo são hormônios. Os sangramentos induzidos pela Pílula não são menstruação.
Mulheres e médicos têm sido levados a acreditar que as progestinas da Pílula (drospirenona e medroxiprogesterona) guardam alguma semelhança com a nossa própria progesterona. Mas elas não poderiam ser mais diferentes. As progestinas causam depressão, queda de cabelo, aborto e coágulos sanguíneos fatais. A maravilhosa progesterona faz justamente o oposto de tudo isso. As progestinas não poderiam estar mais distantes da nossa própria progesterona do que já estão.
Como a Contracepção Hormonal Prejudica as Mulheres?
1) Depressão. A essa altura, as pesquisas demonstram apenas uma especulação de que a pílula causa depressão. Isso me lembra muito a especulação dos anos 1990 de que a TRH [Terapia de Reposição Hormonal] causa câncer de mama. Qualquer pessoa que faz tratamento em mulheres sabe que a contracepção hormonal afeta o humor. Alguns pesquisadores, como a Professora Jayashri Kulkarni da Universidade Monash, em Melbourne, levam isso a sério. Ela diz que as progestinas têm um efeito depressivo, e o seu estudo em andamento sobre a Yasmin confirma isso. “O aparecimento da depressão pode ocorrer com um dia de uso da pílula, ou com um ano”, diz a Professora Kulkarni. “As mulheres tendem com frequência a culpar elas mesmas por se sentirem deprimidas e esquecem de levar em consideração o efeito do hormônio diário que estão tomando.”
2) Baixa libido. O triste é que há poucos estudos sobre essa questão. Sabemos que a Pílula reduz drasticamente a testosterona e o DHEA [dehidroepiandrosterona] nas mulheres, e sabemos que isso faz com que as mulheres tenham poucos desejos sexuais, e menos interesse em sexo. Sabemos também que pode levar meses – ou mesmo anos – para que a testosterona e a libido retornem ao normal depois que se pára com a Pílula. A maioria dos médicos não se preocupa em falar que a baixa libido é um efeito colateral, e mais uma vez, as mulheres são levadas a culpar elas mesmas.
3) Queda de cabelo. A progesterona sintética (progestina) danifica o folículo capilar e causa queda de cabelo. Algumas progestinas são piores que outras, e as pílulas modernas como a Yaz tentaram usar a drospirenona para evitar a queda de cabelo. Elas esperavam que a drospirenona pudesse ser mais similar à progesterona natural em relação ao benefício para o cabelo. Esse é mais um exemplo do dano causado pelos frank-hormônios. A progesterona é saudável para o sistema cardiovascular, mas infelizmente a drospirenona aumenta inesperadamente em 700% o risco para coágulos de sangue fatais. Mulheres morreram por causa dessa trapalhada. A solução para a queda de cabelo hormonal não é uma Pílula diferente, mas se LIVRAR da Pílula. Por favor, veja meu post sobre Queda de Cabelo.
4) Ganho de peso. A Pílula causa resistência à insulina, desejo por açúcar, e impede o ganho muscular que as mulheres esperavam ver ao fazer exercício. Minha experiência clínica mostra que a maioria das mulheres perde peso quando larga a Pílula, mas algumas não. Eu desconfio que isso se dá porque o dano metabólico já foi feito, e não é muito fácil revertê-lo.
5) Ausência de Ciclos e SOP Pós-Pílula. De acordo com um estudo feito pela Farmacêutica Bayer (que fabrica a Yaz), a questão da síndrome pós-pílula foi resolvida. Sério? Fascinante. Que legal que a Bayer tenha sido capaz de manipular os números, mas isso não muda o fato de que muitas mulheres simplesmente não conseguem ter ciclos depois que param de tomar Pílula. Essas são mulheres que tinham ciclos normais, antes de começar a tomar Pílula para a pele ou como contracepção, e tiveram a ilusão de “menstruação” regular durante anos. Quando elas finalmente param com a Pílula, descobrem que seus ciclos não voltam. Normalmente essas mulheres levam um tapa com o diagnóstico de SOP e são aconselhadas a voltar a tomar Pílula.
6) Acne Pós-Pílula. Os estrogênios sintéticos na Pílula ressecam a oleosidade da pele e da acne. Essa é uma solução para alguns tipos de pele, mas os estrogênios sintéticos não resolvem as causas ocultas da acne. Causas como o açúcar, a sensibilidade aos laticínios e a disbiose intestinal permanecem, e quando a pílula for largada, ainda vai aparecer acne. Na verdade, poderá aparecer mais nos 3-4 primeiros meses, por causa da retirada do horrendo estrogênio. A acne pós-Pílula pode ser amenizada com dieta e suplementação de Zinco (Fique ligada para um futuro post sobre Zinco e Hormônios). O principal que peço às mulheres é que encarem a acne Pós-Pílula até o fim. Não volte a usá-la, ou você apenas vai adiar o problema.
7) Coágulos sanguíneos fatais. As mais novas progestinas como a drospirenona (Yaz) carregam um assustador alto risco de coágulos sanguíneos, mas toda contracepção hormonal está associada a algum risco. Um estudo da Agência Nacional de Segurança do Medicamento (ANSM), da França, estima que ocorram 20 mortes por ano por causa de contraceptivos orais naquele país.
Precisa de contracepção?
Há melhores maneiras de se prevenir uma gravidez. Os melhores métodos são os preservativos, a Regulação Natural da Fertilidade e o DIU não hormonal. Os DIUs modernos são seguros e eficazes. Eles são implantados no consultório médico, e são totalmente reversíveis quando a mulher decide engravidar. A principal questão com o DIU de cobre é que ele pode causar fluxos mais intensos em algumas mulheres. Medos de outras complicações são em grande parte infundados. A Dra. Eve Espey da Faculdade Americana de Ginecologia e Obstetrícia coloca dessa maneira:
As mulheres precisam saber que hoje os DIUs estão mais aprimorados que as versões anteriores, e que complicações são extremamente raras. DIUs... são seguros para a maioria das mulheres, incluindo adolescentes e mulheres que nunca tiveram filhos.
Para maiores informações sobre todos os diferentes tipos de controle de natalidade, por favor veja o Capítulo 3 do meu livro Period Repair Manual.
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